Era filho e genro de Aquenáton (o faraó que instituiu o culto de Aton, o deus Sol) e filho de Kiya, uma esposa secundária de seu pai. Casou-se aos 8 anos, provavelmente com sua meia-irmã, Anchesenamon. Assumiu o trono quando tinha cerca de nove anos, restaurando os antigos cultos aos deuses e os privilégios do clero (principalmente o do deus Amon de Tebas). Morreu em 1 327 a.C., aos dezoito anos, sem herdeiros - com apenas nove anos de trono - "o que levou especialistas a especularem sobre a hipótese de doenças hereditárias na família real da XVIII dinastia egípcia", na opinião de Zahi Hawass, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito.
Devido ao fato de ter falecido tão novo, o seu túmulo não foi tão suntuoso quanto o de outros faraós, mas mesmo assim é o que mais fascina a imaginação moderna pois foi uma das raras sepulturas reais encontradas quase intacta. Ao ser aberta, em 1922, ela ainda continha peças de ouro, tecidos, mobília, armas e textos sagrados que revelam muito sobre o Egito de 3 400 anos atrás.
É só mais uma madrugada comum no Museu Egípcio do Cairo, quando os seguranças ouvem um barulho estrondoso. A máscara do faraó Tutankamon amanhece no chão, e pior: com a barba quebrada. Na ânsia de arrumar o estrago, restauradores decidem grudar as partes da relíquia com epóxi, a supercola, e, não satisfeitos, tiram o excesso de massa com uma espátula, danificando todo o queixo do faraó. Parece sinopse da franquia A múmia, mas é tudo verdade – a informação foi confirmada no início deste ano por três restauradores do museu.
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